Os campeonatos Sul-Americanos de Fórmula 2 e principalmente F-3 foram ponto de passagem para vários pilotos que se destacariam no exterior – Ricardo Zonta, Bruno Junqueira, Hélio Castroneves, Christian Fittipaldi, Vítor Meira e Nelsinho Piquet foram apenas alguns dos graduados pela categoria que alcançariam voos mais altos. Em 2013, foi disputada a última temporada com o conjunto Dallara-Berta, antes que o desinteresse dos ‘hermanos’ transformasse a competição em Brasileiro e, em 2017, ela fosse organizada pela última vez.
O que muita gente não sabe é que Confederação Sul-Americana de Automobilismo (Codasur) mantém, em seu calendário, um campeonato de monopostos com titulação regional, ainda que não mais oferecendo a Superlicença como nos tempos áureos – hoje nem haveria como, já que o ranking da FIA determina a pontuação máxima a ser distribuída em cada série.
A Formula Codasur é uma iniciativa chilena (o país vem experimentando um grande crescimento no automobilismo com etapas da Fórmula E e do WRC e o mais forte campeonato de rally do continente) e, para justificar a titulação, fará duas de suas etapas do outro lado dos Andes, na Argentina.
O pacote técnico é mais do que conhecido: os chassis Tatuus FA010 que foram usados na F-Abarth italiana até o surgimento da atual F-4. Equipados com os motores Fiat 1.4 T-Jet turbo de 200cv (e caixa sequencial Sadev), eles são calçados com slicks Dunlop.
Quatro das sete rodadas duplas serão disputadas no novo Autódromo Internacional de Codegua, com uma visita a Temuco, que por muitos anos foi a única pista homologada no país. Por enquanto a categoria tem corrido com ‘lotação esgotada’ – os 14 chassis trazidos pela organização estão no grid. E entre o contingente de pilotos da casa, um brasileiro, o paraibano Leo Barbosa, que conseguiu um quarto e um terceiro lugar na etapa de abertura.
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