VW identifica causa de incêndios no Polo GTI R5 de Rally

Fora da disputa na categoria principal do Mundial de Rally desde 2016, a Volkswagen se manteve envolvida na modalidade com uma versão do novo Polo GTI desenvolvida para a categoria R5 (tração integral/motores turbo 1.600cc) que forma a base da classe WRC2 e dos principais campeonatos regionais.

O modelo se mostrou competitivo desde sua homologação – acaba de vencer em Erechim com o paraguaio Gustavo Saba, por exemplo, mas com um problema sério: das 39 unidades já em ação, cinco se incendiaram em maior ou menor grau. O que levou à suspeita de que algo no projeto favorecia a situação, nem sempre controlável.

Diante dos danos e da preocupação em evitar que se repitam nos demais exemplares, o departamento de Motorsport da montadora agiu rápido e conseguiu identificar a raiz do problema: a válvula de respiro do tanque de combustível, colocada em posição inclinada. As simulações e estudos mostraram que, especialmente com o combustível usado no Mundial (a gasolina Total), havia uma elevação anormal da pressão interna no tanque, o que o deformava e fazia os freios incandescentes encostarem nas juntas homocinéticas, dando início às chamas.

Antes da etapa italiana do WRC, os alemães vão efetuar uma série de mudanças na área em risco, com a inclusão de um suporte de aço sob o tanque para conter sua deformação; a mudança da válvula – aguardam o ok da FIA para instalar uma segunda, o que evitaria o aumento da pressão no tanque; e o reposicionamento do escapamento, para aumentar sua distância dos componentes inflamáveis.

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