Citroën deixa o WRC pela porta dos fundos

A marca de maior sucesso no Mundial de Rally (WRC) neste século vai deixar a competição um ano antes do previsto. E de forma polêmica. Nesta quarta-feira (20), a Citroën confirmou a suspensão imediata do programa com seu C3 WRC e preferiu colocar a culpa em seu principal piloto.

Insatisfeito com a incapacidade do time de Satory em desenvolver o equipamento para encarar Hyundai e Toyota, o hexacampeão Sebastien Ogier faz as malas. Muito provavelmente para a Gazoo Racing, que perdeu o campeão da temporada Ott Tanak para os rivais sul-coreanos.

“Diante da decisão de Sebastien Ogier em deixar a equipe, a Citroën Racing optou por suspender seu programa no WRC 2020, devido à ausência de um piloto de ponta para a próxima temporada”, diz o comunicado divulgado pelos franceses.

O que é apenas uma meia verdade, considerando que seria possível contar com uma dupla capaz de brigar ao menos pelo título nos Construtores. Além de contar com o finlandês Esapekka Lappi, a Citroën poderia alinhar o noruguês Mads Ostberg (campeão do WRC2 Pro com um C3 R5). E nomes como Elfyn Evans e Hayden Paddon estão disponíveis no mercado.

Híbridos

O planejamento inicial dos franceses era de deixar o campeonato ao fim de 2020, já que não há planos de desenvolver uma motorização híbrida. A partir do ano que vem, o foco no Grupo PSA passa a ser o desenvolvimento do hypercar com que a Peugeot disputará o Mundial de Endurance (FIA WEC).

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