O mais difícil ficou para o fim. A oitava prova do Império Endurance Brasil, em Curitiba, trouxe um desafio de seis horas de duração para máquinas e pilotos, com os títulos nas principais categorias ainda em jogo. Com direito à chuva na reta final.
Como tem sido costume nas provas mais longas, as máquinas GT3 levaram a melhor sobre os protótipos da P1, por lidar melhor com a questão da refrigeração e por um pacote mecânico mais resistente. Entre elas, melhor para a Ferrari 488 GT3 #19 (Via Itália Racing), com Daniel Serra e Chico Longo.
Com mais uma atuação inspirada do tricampeão da Stock, a máquina italiana cruzou a linha de chegada 19s569 à frente da Mercedes AMG GT3 #8, de Guilherme Figueiroa/Júlio Campos. A Porsche 911 GT3 #55 da Stuttgart Motorsport, com Ricardo Maurício/Marcel Visconde completou o pódio. Carro que, aliás, deve dar espaço no time a uma McLaren 720 GT3 para 2020.
O primeiro protótipo na classificação da prova não foi um dos AJR, mas o Sigma Audi da classe P2, com Jindra Kraucher e Aldo Piedade Jr., que largou dos boxes por não ter participado da classificação. Depois dos problemas de desenvolvimento iniciais, a máquina gaúcha vem ganhando em desempenho e confiabilidade. E se torna uma das apostas para o próximo campeonato.
O oitavo lugar final foi suficiente ao AJR #65 (NC Racing) de Nilson e José Ribeiro para dar, aos matogrossenses, o título geral da temporada e o da categoria P1. Na GT3, melhor para a Mercedes AMG #9. Xandy e Xandinho Negrão contaram, na prova, com o reforço de André (sobrinho/primo), campeão mundial de endurance LMP2 2018/2019. E receberam a bandeirada na quarta posição geral.
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