Racing Point se transforma em Aston Martin a partir de 2021
Racing PointNo mundo da F1, praticamente todas as especulações que ganham força tem muito de verdade. Não foi diferente com os rumores de que Lawrence Stroll, pai de Lance, se tornaria sócio da Aston Martin e, com isso, levaria o nome da fabricantes de superesportivos para seu time (Racing Point). As negociações foram oficializadas nesta sexta (31) e, com isso, a casa de Gaydon, hoje parceira da Red Bull, entra no circo diretamente.
Dono de uma das principais fortunas do Canadá (comanda marcas como Tommy Hilfiger e Ralph Lauren), Stroll se tornou dono de 16% da sociedade da Aston Martin Lagonda, por cerca de 180 milhões de libras (R$ 1,010 bilhão). Pelas regras atuais, a mudança de nome da Racing Point dependeria da aprovação unânime das adversárias, mas já deve ser feita sob as novas regras comerciais da categoria. Será a sexta encarnação do time que nasceu como Jordan, foi Spyker, Midland e Force India, até a denominação atual. A motorização Mercedes será mantida sem problemas, uma vez que os alemães já fornecem propulsores para os esportivos britânicos.
Em comunicado, a Red Bull confirmou que o acordo com a Aston terminará ao fim desta temporada, sem pagamento de multa rescisória. Sua subsidiária de tecnologia (Red Bull Advanced Techonologies) continuará a parceria de desenvolvimento do hiperesportivo Valkyrie, desenhado por Adrian Newey.
Mercedes AMG
O anúncio esfria outro rumor: o de que Stroll, ao lado de Toto Wolff, teria interesse em se tornar dono da Mercedes-AMG caso o construtor alemão confirme sua saída ao fim da temporada. Uma reunião do conselho de administração dia 12, em Stuttgart, vai discutir o tema, mas o CEO Ola Kallenius negou intenção de sair do circo. A manobra é vista como uma forma de obter melhores condições da Liberty Media na divisão dos lucros da nova F1.
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