Fechamento da Holden é duro golpe para o Supercars australiano

Uma das marcas mais tradicionais de automóveis do planeta vai deixar de existir no fim do ano, o que impacta diretamente o automobilismo da Austrália. A General Motors confirmou que encerra as atividades da centenária Holden, por considerar que ela não proporciona o retorno (lucro) esperado. Justamente na semana de início da temporada do Supercars, nas ruas de Adelaide.

Com as várias versões do sedã Commodore, a Holden ajudou a construir a tradição do campeonato, na rivalidade com a Ford. Nos últimos anos, com a adoção do regulamento Gen2 Supercar, marcas como Nissan, Mercedes e Volvo chegaram a entrar na disputa mas, no campeonato que começa, apenas as adversárias tradicionais estão representadas. A Ford, aliás, substituiu seu Falcon pelo Mustang, depois que o emprego de modelos de duas portas passou a ser permitido.

Em sua destacada passagem pela Austrália, Max Wilson chegou a pilotar um Commodore, na temporada 2005 da competição. A categoria ainda não se pronunciou oficialmente sobre o anúncio, mas já se movimenta na busca de outra montadora interessada. Campeão com a marca e seu representante no time Red Bull (ao lado de Shane van Gisbergen), Jamie Whincup lamentou a decisão. “Um dia triste para a indústria automobilística australiana. Nada é capaz de jogar potência nas rodas traseiras como um Holden V8”, escreveu.

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