FIA WTCR anuncia mudanças para limitar custos e atrair novos times

Se há uma competição internacional sob a chancela da FIA em situação preocupante é a Copa do Mundo de Turismo (WTCR). A explosão dos custos com a entrada de times oficiais ‘disfarçados’ (a participação oficial das montadoras é proibida) acabou levando vários times a sair da disputa. Além disso, a Volkswagen Motorsport suspendeu a produção do Golf TCR, para se dedicar às categorias elétricas.

A pouco mais de dois meses do início da temporada, no Hungaroring, a lista de inscritos não chega a 15, o que levou a promotora, Eurosport Events, a anunciar um pacote para reduzir custos.

Entre as novidades anunciadas está o retorno ao esquema de duas corridas por etapa (exceção à prova no Nordschleife de Nurburgring). A programação de treinos e provas será concentrada em dois dias por evento. O número de pessoal de pista autorizado por equipe também cai, assim como o número de pneus à disposição por final de semana. Dos 22 (primeira etapa)/18 (demais) para 18/12.

Segundo François Ribeiro, diretor da Eurosport Events, as medidas levaram em conta inclusive possíveis efeitos econômicos provocados pelo Coronavírus (Covid-19). “Essas mudanças não eram opcionais, mas sim uma obrigação. Os orçamentos necessários se tornaram insustentáveis. Agimos para proteger o WTCR e torná-lo atrativo a times privados que queiram competir em alto nível”. Além da VW, a equipe Mulsanne, que desenvolveu os Alfa Romeo Giulietta de forma independente, também deixou o campeonato, assim como a estrutura de Sebastien Loeb.

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