F1 responde ao coronavírus com ações para encarar pandemia

A Fórmula 1 está em férias coletivas antecipadas como resposta para a pandemia do coronavírus e a impossibilidade de iniciar a temporada. Na teoria, os times deveriam estar com as sedes fechadas, o que não vem ocorrendo na Inglaterra, por uma ótima causa. As sete escuderias sediadas do outro lado do Canal da Mancha (Mercedes, McLaren, Williams, Racing Point, Red Bull, Haas e Renault) resolveram usar sua expertise em engenharia e produção para ajudar num esforço de guerra.

Cada uma, a seu modo, tem colaborado no desenvolvimento de equipamento capaz de reforçar a estrutura hospitalar e ampliar a capacidade de atendimento. A Mercedes-AMG se juntou ao University College London para desenvolver um sistema de respiração artificial que dispense o entubamento. A equipe da HPP (que desenvolve as unidades de potência alemãs) em Brixworth e os engenheiros da UCL se debruçaram sobre um equipamento conhecido como CPAP, sigla para Continuous Positive Airway Pressure.

Uma versão usada na Itália e na China serviu de base, ganhando uma série de aprimoramentos para se tornar ainda mais eficiente. O dispositivo foi aprovado pela NHS, o órgão britânico de saúde, e teve a produção iniciada em larga escala para atender à demanda dos hospitais.

“Precisávamos fazer em dias o que normalmente duraria meses. Analisamos um modelo com a patente livre e, com simulações computadorizadas, conseguimos desenvolver um equipamento que possa ser rapidamente produzido em massa”, destacou Tim Baker, professor da engenharia mecânica da UCL. Pelo lado das Flechas de Prata, o trabalho foi coordenado por Andy Cowell, o mago dos motores com a estrela.

Ventilator Challenge

A McLaren, por sua vez, abraçou outra frente do esforço. Ao lado de outras empresas de tecnologia de ponta, como Airbus, Rolls-Royce Aerospace, Thales e Siemens, o time de Woking integra o #VentilatorChallengeUK. Um consórcio que criou um ventilador portátil para os respiradores artificiais de UTIs e vai produzir 10 mil unidades.

Além de reforçar a produção das empresas do setor, a escuderia e os demais parceiros também assumiram a fabricação de peças e montagem dos aparelhos, igualmente aprovados pela NHS para uso imediato.

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