Morreu na noite desta quarta-feira, aos 60 anos, um dos grandes nomes do automobilismo espanhol nas últimas décadas. Adrián Campos disputou 17 GPs no Mundial de Fórmula 1 em 1987/1988 pela Minardi, se destacou também nas categorias de turismo, mas marcaria sua trajetória principalmente pelo trabalho fora das pistas. Criou em 1997 a equipe que leva seu sobrenome e se transformou em presença destacada no Mundial de Turismo (WTCC); na World Series by Renault, na F-2 e na F-3. E foi o responsável pela primeira oportunidade a Fernando Alonso nos monopostos, na extinta F-Open by Nissan.
Em 2009, ao lado do empresário José Ramón Carabante, Campos apresentou à FIA o pedido de inscrição no Mundial de F-1 para o que seria o Campos Meta Team. A ideia era aproveitar a euforia criada pelo bicampeonato mundial de Alonso para envolver empresas espanholas. Sem os esperados patrocinadores, vendeu sua parte no projeto – o time alinhou em 2010 como Hispania.
Em 2019, voltou a ter seu nome envolvido numa possível entrada na F-1, desta vez para 2021, com um grupo de investidores de Mônaco, mas sempre com base espanhola. Até mesmo os nomes dos pilotos foram confirmados: Alex Palou e Pascal Wehrlein, mas os planos não deslancharam.
Além de Alonso, passaram pela Campos Racing nomes como Marc Gené, Antonio Garcia, Sergio Perez, Mitch Evans e Lucas di Grassi, terceiro na GP2 em 2008.
Siga o Racemotor no: