MotoGP Portimão: Marc Marquez volta em seu melhor estilo
Pecco Bagnaia (Ducati Lenovo) foi o mais rápido nos treinos livres para o GP de Portugal, terceira etapa do Mundial de MotoGP, mas as atenções do dia estavam voltadas para outro piloto. De volta à competição e ao comando de sua RC213V após 265 dias de ausência, Marc Marquez (Repsol Honda) poderia se sentir inseguro com o braço direito que o deixou fora de toda a temporada 2020. Ou pouco à vontade sobre a moto, que não teve a oportunidade de testar na pré-temporada. O hexacampeão mundial respondeu com tempos competitivos de cara. Foi o quarto pela manhã com a pista pouco emborrachada pela chuva da madrugada e, no FP2, registrou a sexta melhor marca: 1min40s339, a 0s473 da volta mais rápida. E deixou o companheiro Pol Espargaro a 0s4.
Com a possibilidade de chuva para o sábado (especialmente no FP3), a volta do piloto de Cervera pode servir inclusive para colocá-lo diretamente no Q2. A essa altura, a grande dúvida é a capacidade de manter um ritmo intenso para as 25 voltas de prova, algo que apenas o desenrolar da corrida vai responder.
“Me senti melhor do que imaginava. Pela manhã me cansei menos. Já no segundo treino fiz mais força com o braço. Estou pilotando do meu modo e os tempos vieram naturalmente. Foi um grande dia, trabalhei muito para que ele chegasse e é muito bom conseguir”.
Quem ‘ganhou asas’ na pista de casa foi o vencedor da prova ano passado. Miguel Oliveira levou a KTM RC16 oficial a uma animadora nona posição – o foi o único entre as quatro motos austríacas a andar abaixo de 1min41. Mais uma vez as Yamahas do Team Petronas SRT ficaram distantes das primeiras posições – Valentino Rossi foi o 15º e Franco Morbidelli o 19º. Durante a semana, o ‘Doutor’ sugeriu estar limitado pelo equipamento. Situação curiosa, já que, em 2020, Morbidelli garantiu o vice-campeonato (três vitórias) e Fabio Quartararo também venceu três vezes com a YZR-M1 satélite.
GP de Portugal
Mundial de MotoGP: terceira etapa
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