Os pilotos do Mundial de F-1 viveram desde terça-feira uma situação que não é comum em todas as paradas do circo. Ao desembarcarem no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos para o F-1 GP de São Paulo, encontraram uma recepção calorosa de torcedores, especialmente os mais jovens. Não faltaram fotos, pedidos de autógrafos e cenas de tietagem explícita – todo mundo respeitando o protocolo e usando máscara de proteção.
Quem não veio com avião próprio recebeu o carinho de um público que, de acordo com as próprias pesquisas feitas pela F-1, está entre os mais fieis e apaixonados do planeta. De Sebastian Vettel a Mick Schumacher passando pelas duplas de Ferrari, McLaren, AlphaTauri e Williams. Até mesmo dirigentes (como Andreas Seidl, da McLaren); engenheiros (como Peter Bonnington, que trabalha com Lewis Hamilton) e mecânicos foram parados e receberam o carinho dos fãs.
O interessante é que boa parte desse público estará em Interlagos, além de se movimentar nas redes sociais com as respectivas preferências. Sinal de que a audiência se renova como é exatamente o objetivo da Liberty Media. Já há quem se refira a esse movimento como a ‘Geração DTS’, numa referência à série de documentários Drive to Survive, exibida pelo Netflix revelando bastidores da categoria e o que se passa além das imagens nas pistas.
Identidade visual
Em dias de COP-26, a conferência das Nações Unidas para o meio ambiente, a F-1 faz questão de demonstrar a preocupação com a sustentabilidade e o que tem feito nesse sentido. A categoria adota uma nova identidade visual que inclui, ao lado da logo já tradicional, o Powered by Hybrid since 2014 (movido a motores híbridos desde 2014). E destaca que suas unidades de potência são as mais eficientes em termos de aproveitamento de energia.