Mais uma morte no motociclismo brasileiro. Agora, no Goiás Superbike
O ano de 2019 definitivamente não é dos mais felizes para a motovelocidade brasileira. E um domingo de dia dos pais, que deveria ser de festa sobre duas rodas, acabou em mais uma fatalidade. E justamente numa das poucas pistas com maior segurança para a prática do esporte: Goiânia. O brasiliense Welles Lins não resistiu aos ferimentos provocados por uma queda na terceira etapa do Goiás Superbike. E se junta a Danilo Berto e Maurício Paludete, outras duas perdas na temporada (ambos no Superbike Brasil, em Interlagos).
Welles participava da bateria da categoria 1.000cc Escola (largou em quinto) quando, na última volta, perdeu o controle da moto na Curva Zero (que dá acesso ao retão), batendo no guard rail. Atendido pela equipe médica da prova, foi levado ao Hospital de Urgências de Goiânia, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória.
Nota
Em nota, a organização do evento e a Federação Goiana de Motociclismo confirmaram a morte e se solidarizaram com os familiares e amigos de Welles, que antes de começar a competir participou, por dois anos, da programação de track days.
O Racemotor também manifesta seu pesar por um desfecho triste no que deveria ser um dia de alegria sobre duas rodas. E reforça a importância da preocupação cada vez maior com a segurança. Dos circuitos, que não acompanharam a evolução do equipamento, apesar dos esforços. Mas também pelos praticantes, que muitas vezes não seguem o caminho adequado e preferem iniciar no esporte com máquinas de relação potência/peso superior a 1 (mais cavalos do que quilos), sem a orientação adequada.
Que mais essa fatalidade mantenha firme o debate por regras mais exigentes e todo o cuidado por parte dos pilotos. O risco na motovelocidade existe, mas deve ser minimizado, para que mais vidas não se percam e a modalidade mantenha apenas seu lado fascinante. Mesmo que como hobby, é necessário encará-lo com toda a seriedade.
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