Primeiro dia dos testes da MotoGP para 2019: hora de se achar no guidão

Os tempos, por enquanto, importam pouco – ainda que o 1min31s416 de Maverick Viñales (agora de número novo, o 12) seja apenas 1 décimo de segundo pior do que a pole registrada domingo. Mas o primeiro dia dos treinos coletivos da MotoGP em preparação para 2019, no Circuito Ricardo Tormo, em Valencia, mais pareceu um primeiro dia de aula, com os “alunos” tentando se acostumar ao novo ambiente. Como é costume, várias máquinas apareceram sem a decoração habitual e não faltaram pilotos com visual limpo, em respeito aos atuais contratos e patrocinadores. Alguns times viveram situações curiosas, como o novo Petronas SRT, que herdou as motos usadas até o fim de semana pela Tech3 para o primeiro contato de Franco Morbidelli e Fabio Quartararo.

Especialmente a parte da manhã foi marcada por momentos diferentes, com os pilotos parando várias vezes na pista ou simulando todo o tipo de situação para entender o comportamento das novas motos. Em especial quem deixou a Moto2 para chegar agora à categoria máxima do Continental Circus. Voltas em velocidade reduzida, freadas fortes, tentativas de ajustar a posição de pilotagem e entender as regulagens de chassi e suspensão, apagando da memória as lembranças anteriores. Não por acaso houve quem passasse por bons sustos, caso do francês Johan Zarco, que trocou a Yamaha Tech 3 pela KTM oficial.

E já houve quem se sentisse à vontade e capaz de andar rápido mesmo no primeiro contato – caso do ítalo-brasileiro Morbidelli, que trocou a Honda RC213V pela Yamaha M1; ou de Francesco Pecco Bagnaia, campeão da Moto2 (agora na Ducati Pramac) e Joan Mir, que já começa justificando a aposta feita pela Suzuki em seu potencial. A chuva em boa parte do dia acabou prejudicando a programação inicial. Entre os novatos, quem menos andou e, por isso, não conseguiu acompanhar os tempos dos mais rápidos foi o português Miguel Oliveira (KTM Tech3), já que a primeira parte do teste foi dedicada ao companheiro Hafizh Syahrin. Com a Honda HRC 99 toda negra, Jorge Lorenzo preferiu ser mais cauteloso no primeiro contato (até mesmo pelas consequências da fratura sofrida em Aragón) e rodou em 1min32s959. Nesta quarta-feira (21) tem mais.

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