Albon completa o grid do Mundial de F-1 com a Toro Rosso

Esse é daqueles casos em que a necessidade encontra a oportunidade. Sem nenhuma opção concreta em seu programa de talentos – o vice-campeão europeu de F-3 Dan Ticktum, mesmo com a vitória no GP de Macau, não chegou aos pontos necessários para a Superlicença – a Toro Rosso foi obrigada a garimpar numa lista restrita um companheiro para Daniil Kvyat no Mundial de Fórmula 1 de 2019. Sem o interesse em prosseguir com o neozelandês Brendon Hartley, campeão mundial de endurance (WEC) em 2017, o time de Faenza confirmou o acordo com o tailandês Alexander Albon, de 22 anos, terceiro colocado na F-2 com o carro da Dams.

Albon havia sido contratado pela Nissan eDams para ser parceiro de Sebastien Buemi na Fórmula E, mas conseguiu chegar a um entendimento com a montadora nipônica, o permitiu o acerto para comandar um STR-Honda, inicialmente apenas na próxima temporada. Embora londrino de nascimento – é filho do ex-piloto de turismo Nigel Albon –, por ter mãe tailandesa, ele defende as cores do país asiático, que volta a ter um representante no circo depois do folclórico Príncipe Bira, nos anos 1950.

O próprio Albon, ao comentar a chance relativamente inesperada, mas merecida, lembrou de seu relacionamento conturbado com casa do touro vermelho. “É um sentimento fantástico saber que estarei na F-1 ano que vem. Minha carreira nos monopostos foi marcada por altos e baixos; acabei dispensado pela Red Bull em 2012 e sabia que minha trajetória seria mais complicada. Só posso agradecer à Red Bull e ao Dr. (Helmut) Marko por acreditar em mim e me dar uma segunda chance. É algo incrível”.

 

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