Rally Dakar muda para ‘caber’ em um país só

A terça-feira é dia de apresentação oficial do Rally Dakar 2019, com a revelação do percurso e de suas principais características além do que já havia sido adiantado pela organizadora, a A.S.O. E diante da falta de um acordo com as autoridades de Argentina, Chile e Paraguai e das restrições de equipes e pilotos à Bolívia (por conta dos problemas climáticos e de logística), a solução foi concentrar a disputa no único país da região que abriu as portas para o desafio, o Peru. Que, com um território não tão extenso, obrigou o diretor Etienne Lavigne e sua equipe (um time que inclui, entre outros, o bicampeão mundial de rally – WRC – como navegador Tiziano Siviero) a apostar em um formato diferente de prova, que proporcionará menor quilometragem de deslocamentos.

Dos 5 mil quilômetros totais, 3 mil serão de disputas cronometradas, em torno de três áreas principais: Pisco, San Juan de Marcona e o trio Arequipa/Tacna/Moquena. Com isso, dois dos 10 estágios serão em formato de laço (largada e chegada na mesma cidade). Nada menos que 70% do percurso será de areia e dunas, trazendo um desafio bastante característico e mais semelhante aos tempos da disputa na África. A capital, Lima, será ponto de partida e término da edição, com 334 inscritos, sendo 167 motos e quadriciclos, 126 carros (dos quais 30 UTVs) e 41 caminhões. Deles, seis veículos representam o Brasil: o paranaense Antônio Lincoln Berrocal e o gaúcho Marcos Colvero, nas motos e, nos UTVs, os atuais campeões Reinaldo Varela/Gustavo Gugelmin; Bruno Varela (filho de Reinaldo); além de Cristian Baumgart/Beco Andreotti e Marcos Baumgart/Kléber Cincéa – Lourival Roldan será o navegador do português Miguel Jordão.

Entre as novidades anunciadas está a disputa de uma etapa Maratona com o dia de descanso em Arequipa entre as duas partes e a segunda delas com nada menos que 810 quilômetros cronometrados. A experiência de largada dos melhores de cada categoria juntos (10 motos, 10 carros e cinco caminhões) também será repetida em alguns estágios. Na penúltima etapa, todos os ‘sobreviventes’ de cada classe largarão juntos, sem intervalos.

 

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