Indy 500 muda qualificação de novo. Acabou a ‘bolha’

O Indianapolis Motor Speedway já foi uma das praças esportivas no mundo de maior respeito à tradição. Por décadas, a pista não abria as portas a não ser em eventos ligados à joia da coroa, as 500 Milhas. Aí vieram a Nascar, o circuito misto, a Fórmula 1, IMSA, MotoGP e outras categorias. O mesmo acontecia com toda a programação do “maior espetáculo das corridas”.

Pois num ano em que novamente a perspectiva é de um número maior de carros do que os 33 pontos no grid, a Indycar resolveu inventar moda novamente e acaba com uma tradição quase centenária: o “Bump Day”, ou “Bubble Day”, que até agora determinava os classificados para as últimas filas do grid e quem voltava para casa antes da corrida.

Depois de criar o Fast Nine, uma espécie de superpole que reúne os nove mais rápidos na classificação normal, os organizadores transformaram a luta no fim do pelotão em algo parecido. Na sessão de sábado, além de determinar quem segue para a luta pelas primeiras três filas, as posições de 10 a 30 já estarão definidas. Quem estiver para trás volta domingo numa disputa à parte com tentativa única, e os três mais rápidos completam o grid.

No Bump Day, quem lutava para não ficar fora da festa escolhia a marca de um adversário vulnerável, que ia para a “bolha”. Se o tempo fosse batido, a vaga mudava de mãos, e assim sucessivamente, dentro do tempo previsto de treino, o que mantinha o suspense até os instantes finais. Entre as vítimas famosas do formato estão Emerson Fittipaldi e Al Unser Jr., na desastrosa (para a Penske) edição de 1995.

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