IMSA e ACO revelam detalhes do regulamento LMDh para a endurance
Wayne Taylor RacingA partir de 2022 a categoria principal da endurance internacional passa a ser duas. Os Le Mans Hypercar e os LMDh vão duelar no FIA WEC e na IMSA Weathertech Series pela classificação geral, embora com conceitos bastante distintos. Nesta quinta-feira (7), o Automobile Club d’Ouest, promotor do Mundial, e a associação norte-americana, revelaram enfim os detalhes das regras para a classe que permitirá, aos protótipos usados nos Estados Unidos, competir também do outro lado do Atlântico.
Já se sabia que os LMDh (a segunda geração dos Daytona Prototypes, ou DPi) teriam chassis das quatro fabricantes homologadas atualmente: Oreca, Ligier, Dallara e Multimatic. Eles contarão com um sistema híbrido padronizado no eixo traseiro e, na soma com o motor a combustão, a potência máxima é estimada em 670cv.
As formas da carroceria serão livres (dentro das limitações dos regulamentos) e poderão, como já acontece nos DPi, ganhar o visual das respectivas montadoras envolvidas. O peso máximo será de 1.030 quilos (80 a menos do que os hypercars) e a homologação será válida por cinco anos.
Sem outro mecanismo para equilibrar o desempenho das duas classes, o ACO e a IMSA vão mesmo se valer de um Global BOP (sigla para balance of performance), ainda a ser detalhado. O que pode ser feito por meio de ajustes no peso, na quantidade e no fluxo de combustível permitidos.
Interesse
Além de Acura (Honda); Cadillac (Chevrolet) e Mazda, que já competem com os DPi, outras marcas tradicionais avaliam a possibilidade de aderir ao regulamento LMDh. Porsche (por meio de times parceiros), Ford, McLaren e BMW participaram das discussões e consideram desenvolver projetos.
De acordo com o presidente do ACO, Pierre Fillon, a entrada em vigor das novas regras poderá ser adiada por um ano caso haja interesse comum diante das consequências da pandemia de Covid-19.
Siga o Racemotor no:
