Dakar 2021 traz novidades para reduzir custos e aumentar a segurança
KTM MediaUm percurso 100% novo, valendo-se da imensidão dos desertos sauditas e um pacote de novidades para reduzir os custos de participação e aumentar a segurança dos competidores, especialmente nas motos. Nesta quinta-feira (11), a organização do Rally Dakar apresentou as linhas gerais da edição 2021, a segunda na Arábia Saudita, entre 3 e 15 de janeiro.
A experiência testada ano passado de divulgar o livro de bordo apenas minutos antes da largada de cada especial será mantida. Nas palavras do diretor David Castera, uma forma de valorizar ainda mais a navegação; evitar qualquer tipo de trapaça (por meio da tecnologia) e reduzir um pouco as velocidades.
Nas duas rodas, os pilotos terão de usar o casaco com airbag inflável. Além disso, para todas as categorias, haverá um sistema de alertas sonoros. Os competidores receberão bipes a 200 e 100 metros de distância de pontos de perigo dos graus 2 e 3. Também serão aumentadas as ‘slow zones’, zonas de velocidade controlada por radar. Medidas tomadas para evitar novas fatalidades – a primeira edição do Dakar em solo saudita foi marcada pelas mortes de Paulo Gonçalves e Edwin Straver.
Também nas motos os pilotos da elite terão de cumprir os 12 estágios apenas com seis pneus traseiros. Medida que não desagradou favoritos como o atual campeão Ricky Brabec ou o australiano Toby Price (vencedor em 2017, na América do Sul).
Desta vez, Jeddah será ponto de partida e conclusão da prova, com descanso em Ha’Il, no dia 9. Os organizadores vão adotar taxas de inscrição mais baixas para os SSVs/UTVs; também para os estreantes, além de procedimentos técnicos mais rápidos antes e depois da prova, para reduzir os custos com logística e hospedagem.
Dakar Classic
Outra novidade é a criação de uma prova para os veículos fabricados até 2000 que disputaram as edições anteriores da maratona off-road. O Dakar Classic usará partes dos estágios da prova, num desafio de regularidade.
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