Pole na Áustria é de Bottas. Ferrari mostra limitações

Que um dos carros da Mercedes garantiria a pole para o GP da Áustria de F1 era praticamente certo. Mas não foi o que dominou as três sessões de treinos livres. Valtteri Bottas acabou tirando, de Lewis Hamilton, a condição de comandar o grid para as 71 voltas da abertura do Mundial 2020. Com direito à volta mais rápida da história do Red Bull Ring em sua configuração atual (4.318m). O finlandês foi o único a andar abaixo de 1min03 (1min03s939) e superou o hexacampeão por 12 milésimos de segundo.

Em sua segunda tentativa no Q3, Bottas acabou perdendo o controle do #77 no misto, o que provocou uma bandeira amarela no local e tirou, de vários pilotos, a possibilidade de melhorar as marcas anteriores (atualização: Lewis Hamilton chegou a ser investigado pelos comissários, mas mostrou que não tirou o pé devido à sinalização confusa e à poeira provocada pela escapada do companheiro). O mais próximo (ou menos distante) das Flechas de Prata, agora com a decoração negra, foi Max Verstappen, a 0s538. O holandês e a Red Bull apostam na estratégia – no Q2, ele usou os pneus macios (C3) e larga com a chance de permanecer mais tempo na pista.

Depois do bom desempenho ao longo das sessões livres, as Racing Point de Sergio Perez e Lance Stroll não conseguiram se manter entre os cinco primeiros. O mexicano vai largar em sexto, com o mesmo tempo de Alexander Albon (Red Bull), o quinto, mas registrado depois, o que dá vantagem ao tailandês. Já o canadense sairá em nono.

Decepção

A Ferrari confirmou na qualificação as limitações sugeridas por Mattia Binotto e pela dupla de pilotos. Aliás, mostrou distância ainda maior que a imaginada para os primeiros tempos. A ponto de um decepcionado Sebastian Vettel ficar fora do Q3 (11º). “Pensei que tivéssemos um pouco mais guardado no bolso. O carro não estava bom, fiz o que podia. Ao menos em ritmo de corrida parecemos estar um pouco melhor”. Charles Leclerc, pole no ano passado, conseguiu um discreto sétimo tempo, a 0s984 de Bottas.

Na segunda metade do grid, destaque para a 17ª posição de George Russell com a Williams. O britânico não apenas superou com facilidade o companheiro Nicholas Latifi, como também deixou para trás as duas Alfa Romeo.

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