Bottas e punições impedem recorde de Hamilton no GP da Rússia
Mercedes-AMG F1Um domingo que poderia ter sido marcado pelo recorde de vitórias de Lewis Hamilton no Mundial de F-1 acabou com Valtteri Bottas no alto do pódio e uma chuva de punições. Que ajudaram a determinar a classificação do GP da Rússia, décima etapa da temporada, em Sochi. O britânico da Mercedes conseguiu se recuperar até a terceira posição depois de cumprir uma penalização de 10 segundos, por ter feito duas simulações de largada em locais proibidos pela direção de prova.
Pole, Hamilton fez sua parte numa largada que costuma favorecer quem larga em terceiro, por conta do vácuo e da pista limpa. Bottas bem que tentou depois de superar Max Verstappen, mas acabou espalhando na primeira freada. Atrás, Carlos Sainz também foi para a área de escape mas, ao contrário do holandês da Red Bull, não conseguiu retornar à pista do modo correto. Em velocidade elevada, o espanhol da McLaren acertou a mureta e provocou a entrada do safety car. Quase ao mesmo tempo, Lance Stroll (Racing Point), tocado por Charles Leclerc, bateu no último setor da pista.
O hexacampeão relargou de forma decidida, mas logo foi informado pelo rádio de que teria que pagar os 10 segundos em seu pitstop. Feito na 16ª das 53 voltas, o que o levou de volta à pista em 10º. A essa altura, Bottas mantinha vantagem confortável sobre Verstappen. Os dois pararam apenas nas voltas 25 e 26. Sergio Perez (Racing Point) se instalou numa cômoda quarta posição. Também punido – superou os limites da pista ao atacar o companheiro Esteban Ocon -, Daniel Ricciardo (Renault) conseguiu avançar até o quinto lugar.
O Virtual Safety Car para limpar a pista de detritos deixados pela Haas de Romain Grosjean não mudou o panorama da corrida. Com Verstappen distante, Hamilton diminuiu o ritmo nas últimas voltas. Já Bottas, que venceu pela primeira vez na F1 justamente na Rússia, conquistou o nono triunfo na carreira.
Pena revista
Hamilton ainda foi punido pela FIA com a perda de dois pontos na Superlicença, mas a decisão foi revista e transformada em multa de US$ 50 mil.
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