Daytona 200 faz acordo com MotoAmerica para retomar prestígio

Uma das mais tradicionais provas da motovelocidade mundial quer retomar os bons tempos no ano em que festejará a edição 80. A Daytona 200 (200 Milhas de Daytona) passa a contar em 2022 com o suporte do MotoAmerica, o campeonato norte-americano criado e comandado por Wayne Rainey (vencedor da prova em 1987).

Como nas últimas edições, a disputa será aberta à categoria Supersport 600cc, mas também com novidades: vai adotar o novo regulamento técnico previsto para a divisão, que passa a incluir máquinas como a Ducati Panigale V2; a Triumph 765 e a MV Agusta F3. Elas se juntam a Yamaha R6; Kawasaki ZX6-R, Honda CBR e Suzuki GSX. Os pneus são de fabricante livre e serão distribuídos ao todo US$ 175 mil de premiação. Devido à distância (320km), a prova inclui paradas para reabastecimento.

A expectativa é de que no próximo dia 12 de março destaques do WSSP e representantes de diversos países do mundo alinhem no traçado que usa parte do oval empregado pela Nascar. Ao longo das quase oito décadas, a prova foi disputada por motos de 500cc, F1/TT e pelas Superbikes, até a adoção do formato atual. A galeria de campeões inclui ainda Giacomo Agostini, Kenny Roberts, Freddie Spencer, Eddie Lawson, Kevin Schwantz, Scott Russell e o saudoso Nicky Hayden. Em 1983, o paulista Antônio Jorge Neto, o Netinho, venceu a Daytona 100 (disputa com as 250cc dois tempos) com uma Yamaha TZ250.

Baggers

A Daytona 200 é parte da Speedweek, semana que reúne várias provas (uma etapa do AMA Supercross entre elas) e proporciona uma das maiores reuniões de motociclistas do planeta. Graças à parceria com a MotoAmerica, o ‘World Center of Racing’ receberá ainda uma etapa do King of Baggers, campeonato criado este ano com customs Harley-Davidson e Indian equipadas inclusive com as malas laterais (daí o nome).

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