Itália vence em casa o Motocross das Nações

Vitória dos donos da casa no Motocross das Nações 2021. Por apenas um ponto, a Itália superou a Holanda, que defendia o título, para conquistar a prova com status de Olimpíada da modalidade, em sua 74ª edição, no circuito de Mantova. Uma pista conhecida pelo piso arenoso, ainda mais pesado com as chuvas do fim de semana. O pódio foi completado pela Grã-Bretanha.

Antonio Cairoli (MXGP); Mattia Guadagnini (MX2) e Alessandro Lupino (Open) – os três de KTM –; fizeram valer a regularidade e a capacidade de recuperação. O nove vezes campeão mundial se recuperava de uma queda sofrida no GP da Sardenha (pelo Mundial) e caiu após a largada da primeira bateria (MXGP / MX2), mesmo caso do holandês Glenn Coldenhoff (Yamaha).

Cairoli conseguiu se recuperar, mas foi apenas o 21º na prova vencida pelo dinamarquês Thomas Kjer Olsen (Husqvarna). Guadagnini conseguiu somar uma importante quinta posição numa condição de pista que não favorecia as motos menores. Os holandeses terminaram em 15º (Coldenhoff) e 18º (o jovem Roan Van de Moosdijk).

A segunda bateria uniu os pilotos da Open e MX2 e Jeffrey Herlings (KTM) mostrou que os holandeses brigariam forte até o fim pelo bicampeonato – recebeu a bandeirada 49s à frente do suíço Valentin Guillod (Yamaha). Guadagnini e Lupino ficaram com a sexta e a sétima posições, o que já dava vantagem aos italianos.

Herlings voltaria a vencer na prova da MXGP / Open, desta vez 55s à frente de Cairoli. Apesar da terceira posição de Coldenhoff, o descarte do pior resultado garantiu o primeiro título da Itália desde 2002, justamente o que faltava no currículo do #222 (que, com a numeração atribuída às nações, correu com o #46 do amigo Valentino Rossi). “Muito feliz por conseguir a conquista que ainda não tinha. Não corri 100%, especialmente com a pista molhada, mas sabia que precisava de pelo menos um bom resultado e consegui. Mattia e Alessandro fizeram um trabalho incrível”, comentou.

Motocross das Nações

Classificação final (pontos perdidos)

  1. Itália (Cairoli/Guadagnini/Lupino) 37
  2. Holanda (Herlings/Van Moosdijk/Coldenhoff) 38
  3. Grã-Bretanha (Watson/Simpson/Mewse) 39
  4. Federação Russa (Bobryshev/Petrashin/Brylyakov) 44
  5. França (Vialle/Paturame/Boisrame) 50
  6. Bélgica (Everts/Van Doninck/Genot) 74
  7. Estônia (Kullas/Krestinov/Talviku) 78
  8. Suíça (Tonus/Guillod/Gwerder) 80
  9. Áustria (Hoffer/Stauffer/Sandner) 82
  10. Dinamarca (Kjer Olsen/Boegh Damm/Haarup) 84

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