Nascar define configuração básica para os carros Next Gen

Após os dois dias de testes coletivos da semana passada no Charlotte Motor Speedway, a Nascar bateu o martelo para a configuração de base dos carros Next Gen, que estreiam na Cup em 2022. Antes mesmo de lançar as novas máquinas o departamento técnico da categoria havia prometido mais simplicidade para os times – não há a necessidade de chassis diferentes para mistos e ovais, por exemplo. Isso se reflete no pacote técnico que será empregado.

Em todos os circuitos (exceção feita aos superspeedways de Daytona e Talladega e ao oval de 1.5 milha de Atlanta, que ganhará nova configuração), os motores terão 670cv de potência. E a asa traseira 4 polegadas (10.1cm) de altura em relação à tampa traseira no ponto central. Nos outros três casos potência e configuração aerodinâmica serão revelados em janeiro, após os testes previstos para Atlanta e Daytona, na primeira quinzena.

Segundo Steve O’Donnell, vice excutivo da Nascar e chief racing development officer da categoria, a ideia é ter o máximo de estabilidade. E reduzir ao máximo mudanças nas entradas de ar para motor e freios ou nas dimensões do estrator dianteiro. Ele lembra, no entanto, que apesar dos vários testes nos computadores, túneis de vento e na pista, as corridas podem trazer ensinamentos que justifiquem mexidas.

“Não será um carro fácil de comandar, e os pilotos estão entusiastas com a ideia. Os pneus preparados pela Goodyear mostram que a estratégia voltará a ter papel determinante e poderemos ver corridas ‘old school’ como muitos fãs tanto querem. Será um ano excitante”, promete o dirigente.

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