Da Costa vence E-Prix da Cidade do Cabo. Sette Câmara 12º

Quarta vitória de um carro equipado com motorização Porsche em cinco corridas do Mundial ABB FIA da Fórmula E. No E-Prix da Cidade do Cabo (África do Sul), foi a vez do português Antônio Félix da Costa (Tag Heuer Porsche FE). O campeão da categoria em 2020 saiu da 13ª posição no grid para receber a bandeirada na frente após um duelo emocionante com o ex-companheiro de time Jean-Eric Vergne (DS Penske) nas voltas finais. Para os brasileiros, um sábado de pouca satisfação. Sérgio Sette Câmara (NIO333) cruzou em 12º e Lucas di Grassi (Mahindra) nem largou.

Para o líder do campeonato Pascal Wehrlein (Tag Heuer Porsche FE), a corrida terminou ainda na primeira volta. O alemão perdeu o ponto de freada e acertou o carro de Sebastien Buemi (Envision), que conseguiu retornar. O choque provocou a entrada do safety car. Pole, o franco-argentino Sacha Fenestraz (Nissan) liderava, seguido por Max Gunther (Maserati) e Nick Cassidy (Envision).

Uma hesitação de Fenestraz na relargada deu a Gunther a chance de tomar a ponta. Com a primeira ativação do attack mode pela dupla, Cassidy foi para a P.1. Da Costa avançava no pelotão intermediário para entrar no grupo que brigaria pela vitória. Mitch Evans (Jaguar) e o vice-líder da temporada Jake Dennis (Andretti Avalanche) foram punidos com drive-through – respectivamente, potência acima do permitido e pressão dos pneus irregular.

A parada de Gunther na 21ª volta provocou um rápido período de bandeira amarela em toda a pista, sem a entrada do safety car. Da Costa passou Cassidy e começou a sofrer a pressão de Vergne. O português errou a segunda tentativa de ativação do attack mode e, quando finalmente conseguiu, perdeu a posição para o francês. Mas conseguiu recuperá-la com uma bela ultrapassagem por fora na primeira das duas voltas extras. Cassidy completou o pódio.

Ausências

O primeiro E-Prix sul-africano contou com cinco carros a menos no grid. A Mahindra recolheu suas duas máquinas (de Di Grassi e Oliver Rowland) e as duas do Team Abt (com a motorização indiana) depois de identificar um problema na suspensão traseira que trazia risco à segurança dos pilotos. Já Sam Bird (Jaguar) não conseguiu alinhar depois de um acidente no treino classificatório que inutilizou o chassi.

Em um mês exato, será a vez de São Paulo receber a categoria de monopostos movida a eletricidade, no circuito que já começa a ser montado em torno do Anhembi, atravessando o Sambódromo.

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