GP da Bélgica: Verstappen e o resto
Dan Mullan/Getty/Red BullPunição pela troca da caixa de câmbio e perda de cinco posições no grid. Nem assim Max Verstappen (Red Bull) deixou de dominar o GP da Bélgica, 12ª prova do Mundial de F-1. O holandês confirmou em Spa-Francorchamps estar em um campeonato à parte para chegar à décima vitória no ano.
Após largar em sexto, Verstappen deixou para trás Carlos Sainz (Ferrari) – o espanhol da Ferrari tocou na McLaren de Oscar Piastri, o que tirou o australiano da corrida. Sempre no retão de Kemmel, ultrapassou Lewis Hamilton (Mercedes) na sexta volta e Charles Leclerc (Ferrari) na nona. A essa altura, Sergio Perez (Red Bull) liderava.
Com pista seca, Perez e Verstappen fizeram o primeiro pitstop em voltas seguidas (14 a 15) e, no retorno à pista, o holandês se aproximou para tomar a liderança do mexicano, na 17ª volta. Começava então mais um passeio da Red Bull #1, que nem mesmo a chegada da chuva atrapalhou. Apesar da pista molhada na região dos boxes, os slicks seguiram como escolha.
Mesmo com a situação totalmente sob controle, Verstappen manteve um ritmo mais forte que o do companheiro para receber a bandeirada imensos 22s305 à frente de Perez. Leclerc fez uma prova sólida e, sem trapalhadas do time nos pits, completou o pódio, seguido por Hamilton, Fernando Alonso (Aston Martin) e George Russell (Mercedes).
Acerto de chuva
Com um acerto para chuva, que limitou o desempenho com o asfalto seco, Lando Norris (McLaren) completou o GP belga em sétimo. Esteban Ocon (Alpine), Lance Stroll (Aston Martin) e Yuki Tsunoda (AlphaTauri) completaram a zona de pontuação.
Verstappen segue para a pausa de verão europeu 126 pontos à frente de Perez – mais de cinco GPs de vantagem. E a Red Bull desta vez bateu o recorde da McLaren de vitórias consecutivas em uma mesma temporada (12). Somando o triunfo em Abu Dhabi’22, tornou-se a primeira a vencer 13 GPs em sequência na F-1.
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