Primeiro Mundial Feminino de Motovelocidade ganha calendário e máquina. Confira:

Lançado em abril deste ano, o Women Motorcycling World Championship (Mundial Feminino de Motovelocidade) ganhou seu calendário e moto neste fim de semana, em Jerez de la Frontera, palco do encerramento do Mundial de Superbike (WSBK). A competição nasceu de uma parceria entre a Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e a Dorna Sports e ganhou na Yamaha uma apoiadora. A fabricante japonesa vai fornecer as YZF-R7 usadas pelas pilotas selecionadas.

Trata-se de uma esportiva intermediária movida por um bicilindro em linha que, na configuração de pista, deve ter potência na casa dos 80cv. O mesmo motor é usado na MT-07 e na Tracer 7. Serão ao todo seis rodadas duplas, a partir de Misano (14 a 16 de junho), sempre na programação do WSBK. Donington Park (Inglaterra), Portimão (Portugal), Balaton Park (Hungria), Cremona (Itália) e Jerez são as paradas restantes. Cada fim de semana contará com a qualificação (Superpole) na sexta; a Corrida 1 no sábado e a Corrida 2 no domingo.

A partir do dia 13 de novembro a Dorna receberá as candidaturas de pilotas maiores de 18 anos. O custo de participação no campeonato é fixo, de 25 mil euros (cerca de R$ 132 mil), e inclui moto (com o kit GYTR Yamaha), pneus (Pirelli), combustível e a estrutura de equipe. Além da transmissão das provas pela TV, o Mundial Feminino terá como incentivo premiações em dinheiro oferecidas pela Pirelli.

Girl power

Um dos objetivos do novo Mundial Feminino é dar chance às pilotas de repetir a trajetória da espanhola Ana Carrasco. Em 2018, ela conquistou o título mundial de Supersport 300cc em um grid formado majoritariamente por homens. Atualmente Carrasco compete na Moto3.

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