Hora da decisão na Fórmula E. Racemotor ouviu brasileiros e líder antes da reta final em Berlim

Nove dias, seis corridas, três traçados diferentes. A ABB FIA Formula E encontrou um modo frenético de encerrar a temporada 2019/2020, ajustado às restrições provocadas pela pandemia de Covid-19. De quarta-feira (5) ao dia 13, o Aeroporto Tempelhof, em Berlim (Alemanha) será o palco da definição do campeonato, depois das etapas de Ad Diriyah, Santiago, Cidade do México e Marrakesh. Nesta terça-feira, o Racemotor participou da coletiva com dois dos brasileiros em ação – Felipe Massa (Rokit Venturi) e Lucas di Grassi (Audi Team Schaeffler) – e com o líder do campeonato, Antonio Félix da Costa (DS Techeetah).

A maratona prevê treinos livres, qualificação e corrida nos dias 5, 6, 8, 9, 12 e 13. As duas primeiras com o traçado habitualmente usado no complexo alemão em sentido invertido. Uma forma de aumentar o desafio e a competitividade, numa disputa totalmente aberta, como lembra Félix da Costa. “Os pontos em disputa dão, na teoria, chance aos 24 pilotos. E eu acredito que pelo menos 10 deles têm condição real de brigar pelo título. Já vimos recuperações sensacionais no automobilismo. Da minha parte, melhor estar à frente do que ter de buscar a liderança. Não pretendo mudar minha postura na corridas. Se for o caso, alguma possibilidade de administrar apenas nas duas últimas”, revela.

Em quinto lugar, a 29 pontos do português (com 180 em disputa), Di Grassi confia no trabalho feito pela Audi durante a parada, e espera manter o bom retrospecto em Berlim (venceu em 2019, no traçado habitual). “Nossa temporada tem sido de altos e baixos, nem sempre o carro tem rendido o esperado, mas trabalhamos bastante para evoluir nessa reta final. Os resultados de outros anos não contam muito, mas sem dúvida se eu pudesse escolher um lugar para definir o campeonato, seria Berlim”, diz o campeão de 2016/17.

Riscos

Em 19º na classificação, com dois pontos somados, Felipe Massa espera iniciar uma sequência de bons resultados. E reconhece que o fato de não brigar pelo título pode determinar uma postura mais agressiva nessa reta final. “Eu não tenho nada a perder. Por isso, posso arriscar um pouco mais. Mas sempre encarando corrida a corrida”, disse o paulista. Que espera provas mais tranquilas que as do desafio virtual Race at Home Challenge, que movimentou a pausa. “Foi carro voando, passando por cima. Espero que todos se lembrem das regras e não tentem fazer o mesmo na disputa real”, brincou.

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