Quem já teve a experiência de andar de kart, mesmo nos modelos amadores, sabe como as costelas são exigidas – estamos falando de um veículo sem suspensão obrigado a saltar sobre zebras. Se protetores para a região torácica não são novidade, não havia exigência da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), tampouco modelos homologados. A partir da próxima temporada, a entidade máxima do esporte começará a exigir o uso, inicialmente no Mundial, Europeu, Academy Trophy e competições continentais. Em 2022 será a vez de todos campeonatos que integram o calendário da Comissão Internacional de Kart (CIK), atualmente presidida por Felipe Massa.
Duas fábricas já tiveram seus protetores homologados pela norma FIA 8870-2018: OMP e Bengio. Outras preparam suas versões para lançamento nos próximos meses.
Uma das exigências foi a possibilidade de regular o equipamento para que se ajuste ao tórax de cada piloto sem apertá-lo de forma excessiva ou deixá-lo folgado – será oferecido em tamanhos diferentes (S-M-L-XL, além de uma versão feminina). O objetivo foi garantir proteção em choques com as laterais dos bancos; volante, coluna de direção e outras superfícies planas e curvas. Além disso, o material deve resistir a impactos de 60J na região peitoral e 100J nas costelas.
“Estamos falando das lesões mais comuns no kart. Fico feliz que o grupo de trabalho da indústria (IWG) tenha desenvolvido um padrão e as fábricas comecem a lançar seus produtos. A ideia é garantir que todos os pilotos nos mais diversos campeonatos contem com uma proteção eficiente e acessível”, destaca o diretor de segurança da FIA, Adam Baker.
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