24h de Daytona: Brasil na pole e estreantes de respeito

Chegou a hora da primeira clássica da temporada do automobilismo internacional: as 24h de Daytona, ou Rolex 24. Às 17h40h deste sábado (30), no horário brasileiro, os 49 carros divididos em cinco categorias (DPi/LMP2/LMP3/GTLM/GTD) recebem a primeira bandeira verde para um dia inteiro de resistência e velocidade.

Se pontos importantes para o campeonato da IMSA estão em jogo, vencer a prova é, por si só, um feito para a carreira de qualquer piloto. A edição deste ano chama a atenção por ter, entre os estreantes, nomes como os de Kevin Magnussen, Robert Kubica, Timo Glock, Austin Dillon e Rinus VeeKay.

DPi

Diferentemente do que acontece com as 24h de Le Mans, o Brasil soma vitórias na classificação geral: ao todo sete. Com Raul Boesel (1988); Christian Fittipaldi (2004/2014/2018); Oswaldo Negri (2012), Tony Kanaan (2015) e Pipo Derani (2016). Ao lado de Felipe Nasr, ele comanda o Cadillac DPi V.R #31 da Whelen/Action Express que larga na pole – conta ainda com Mike Conway e Chase Elliott. Apesar do retrospecto em circuitos mistos, o atual campeão da Nascar Cup é a incógnita do quarteto.

Os sete inscritos na categoria têm chance de receber primeiro a quadriculada no domingo. No outro Cadillac da Action Express (o #48), Jimmie Johnson está acompanhado por Kamui Kobayashi, Simon Pagenaud e Mike Rockenfeller. O japonês, aliás, busca um feito inédito em 53 edições: o tricampeonato consecutivo.

Em outro protótipo da marca pertencente à GM (o da Ganassi) está Kevin Magnussen. Com Renger van der Zande e Scott Dixon, o time de Chip espera retornar ao victory lane seis anos após a última vitória, ainda com os Daytona Prototypes. A Mazda reduziu de dois para um RT24-P a presença no grid, na busca por um resultado inédito para a marca.

Já a Acura trocou a Penske pela Wayne Taylor Racing (que também pode conquistar o tri) e a Meyer Shank Racing. Na WTR, Hélio Castroneves e Alexander Rossi se juntam a Ricky Taylor e Filipe Albuquerque, no #90. No #60 da MSR, Juan-Pablo Montoya e Dane Cameron repetem a dupla da Penske (campeã da IMSA em 2019), reforçados por Olivier Pla e A.J. Allmendinger.

P2 e P3

Com o desempenho limitado pelo regulamento norte-americano e a obrigação de um piloto Silver ou Bronze entre os inscritos, a LMP2 conta com 10 carros. Kubica está no Oreca-Gibson do Team High Class. Que, como o Racing Team Nederland, se prepara para o Mundial. A Dragonspeed é a única a contar com duas máquinas.

A LMP3 é a novidade deste ano e ocupa o espaço que já foi da Protoype Challenge. Sete times, com os Ligier e Duqueine (Norma) brigam pela vitória na classe para os protótipos menores com motores Nissan.

GTLM e GTD

As máquinas da GTLM encaram a Rolex 24 pela última vez. Na quinta-feira, a IMSA confirmou sua substituição pela classe GTD Pro (GT3). Apenas a Corvette, com seus dois C8R, e a Proton/WeatherTech (Porsche 911 RSR) farão a temporada completa. Na BMW, que estará presente apenas nas provas de longa duração, Augusto Farfus busca sua terceira vitória com o M8 #24.

A GTD é a categoria com maior número de inscritos (19) e, por isso, com maior dificuldade de se apontar um favorito. Lexus, Audi, Ferrari, Porsche, Acura, Lamborghini, Mercedes e BMW estão representadas. E dois brasileiros aceleram pelo primeiro Rolex (os vencedores na geral e nas categorias são premiados com um modelo Daytona Oyster Cosmograph).

Marcos Gomes integra o quarteto da Scuderia Corsa, com a Ferrari 488 GT3 #63. Com Ryan Briscoe, Ed Jones e Brett Curtis, o time tem expectativa justificada de brigar pelas primeiras posições. Já Daniel Serra comanda outro exemplar do carro de Maranello: o #21, da AF Corse – o gentleman driver Simon Mann não está entre os mais rápidos com ranqueamento Silver ou Bronze.

Siga o Racemotor no:

Threads

Instagram

Facebook

Twitter

Você também pode gostar
Deixe seu comentário

Este site utiliza cookies para aprimorar sua experiência. Clique em Aceitar se concordar. AceitarLeia mais