Automobilismo se une ao boicote de redes sociais contra racismo e discriminação

Um movimento que surgiu entre os jogadores da Premier League, o Campeonato Inglês de futebol chegou também ao automobilismo. Contra manifestações racistas e discriminatórias e por uma ação mais rigorosa das mídias sociais em resposta a elas, atletas, organizações e equipes adotaram um boicote que vai se estender até a 0h de terça-feira (4), pelo horário britânico. Quem optou por manter as postagens (até mesmo em respeito a patrocinadores) também se posicionou.

Na F-1, Lewis Hamilton, George Russell, Daniel Ricciardo, Pierre Gasly e Lando Norris puxaram a fila e aderiram ao ‘blecaute’ virtual. Valtteri Bottas e Mick Schumacher também se manifestaram. O heptacampeão mundial, cada vez mais envolvido com questões sociais e engajado pelo maior respeito aos negros, foi bastante incisivo. “Por muito tempo tem sido fácil para uns poucos postar ódio escondidos atrás de suas telas. Se um boicote não vai resolver a questão da noite para o dia, precisamos nos unir pela mudança, mesmo quando ela parece uma tarefa quase impossível. O esporte tem o poder de nos unir, não aceitemos abusos como parte do esporte. Em vez disso, sejamos aqueles que farão a diferença para as futuras gerações”.

Federação

Mobilização também fora do circo. A Motorsport UK (federação que regulamenta o esporte motor no Reino Unido) também aderiu ao boicote, assim o circuito de Silverstone. O mesmo aconteceu com a tradicional equipe Fortec (que alinha o brasileiro Roberto Faria na F-3 inglesa); a DS Techeetah (Fórmula E) e a DAMS (F-2).

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