Os pneus para o GP dos Estados Unidos na F-1

O Mundial de F-1 está de volta aos Estados Unidos após a ausência forçada de 2020 devido à pandemia de Covid-19. Em um dos traçados mais longos do calendário (5.513m), o do COTA, em Austin, a Pirelli optou por repetir a escolha de pneus da última visita: estarão disponíveis os compostos C2 (duro), C3 (médio) e C4 (macio); a gama intermediária da fabricante italiana. Com longas retas e freadas fortes; subidas e descidas e curvas velozes em apoio, a pista norte-americana exige bastante da borracha – o estresse submetido é de 4 na escala que vai a 5. Mesmo caso da abrasividade do asfalto.

Asfalto que, aliás, apresenta o principal motivo de preocupação. Se a reta dos boxes; as sequências das curvas 9 e 10; 11 e 12 e 15 a 19 receberam novo revestimento, alguns pontos do circuito chamaram a atenção pelas ondulações na etapa da MotoGP, no começo do mês. Os administradores do complexo fizeram um processo de fresagem nos pontos mais críticos (em especial a Curva 14) para atenuar o problema que, no entanto, não desaparece de todo. O fenômeno é consequência da instabilidade do solo da região.

Em termos de estratégias, é possível brigar pela vitória tanto com duas paradas quanto com uma. Em ambos os casos, sem usar o pneu macio, salvo numa circunstância especial. A Pirelli recomenda pressão de 21.5 psi para os dianteiros e 19.0 psi para os traseiros. Com cambagens negativas de 3.50º (diant.) e 2.00º (tras.).

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