Comissão de F-1 da FIA discute mudanças para os próximos anos

O Mundial de F-1 passou por uma revolução técnica este ano, mas a categoria já pensa nos próximos passos. Uma reunião da Comissão de Fórmula 1 da FIA discutiu essa semana a base das novas regras para as unidades de potência a partir de 2026. E confirmou o caminho previsto: de manter os atuais V6 turbo 1.500cc, sem o MGU-H, que atualmente reaproveita a energia dissipada pela turbina e a converte em força extra. Já o MGU-K (KERS) segue, com previsão de gerar potência maior do que a disponível na configuração em uso.

Outra medida mantida é a adoção de combustíveis sustentáveis, sem qualquer componente de origem fóssil – o que já acontece no Mundial de Endurance (WEC).

Ainda na questão da sustentabilidade, o Grupo de Trabalho Técnico (TWG) da categoria vai se debruçar em estudos e simulações para reduzir o arrasto dos carros e em regras que diminuam seu tamanho e peso. O uso de materiais biodegradáveis é outra ideia – a Super Formula e a F-4 japonesas já testam carrocerias em fibras derivadas de plantas. Já no ano que vem o número de jogos de pneus será reduzido de 13 para 11 em dois GPs como teste, para adoção nas temporadas seguintes.

Sprint Race

Os times concordaram com a ideia da Liberty Media de ampliar das atuais três para seis o número de etapas com Sprint Races de classificação, já no ano que vem. A proposta, no entanto, esbarra no aspecto econômico. Embora a FIA concorde, a entidade alega que o formato aumenta seus custos e, por isso, exigiria uma compensação financeira.

A Comissão de F-1 é composta por representantes das equipes; da Liberty, da própria FIA; além de organizadores dos GPs e patrocinadores. Suas decisões precisam ser avaliadas e confirmadas pelo Conselho Mundial do Automobilismo (WMSC).

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