500 Milhas de Indianápolis é de Marcus Ericsson. Tony terceiro e Helinho sétimo

Favoritismo confirmado para a Chip Ganassi Racing nas 500 Milhas de Indianapolis. Não com o pole Scott Dixon (#9) ou Alex Palou (#10), que largou em segundo, mas com o sueco Marcus Ericsson, no Dallara Honda #8. O sueco de 31 anos, ex-Caterham e Sauber na F-1, foi preciso na estratégia e cumpriu à risca o roteiro para triunfar no Speedway: se manteve entre os cinco primeiros nas primeiras 150 voltas e teve o melhor carro na parte final. Tony Kanaan, com o Dallara #1 da Ganassi, completou um positivo mês de maio com o terceiro lugar, atrás também de Pato O’Ward (Dallara Chevrolet #5/Arrow McLaren SP). E Hélio Castroneves (Dallara Honda #06/Meyer Shank), com um equipamento desta vez limitado, avançou da P.27 no grid à sétima posição.

Ericsson quase viu o triunfo inédito ameaçado a seis voltas do fim, com o acidente de seu companheiro de time Jimmie Johnson (#48) na Curva 2. O que levou a direção de prova a mostrar a bandeira vermelha e interrompê-la para evitar um longo safety car até a bandeirada (volta 200). Na relargada, com duas voltas para o fim, o sueco foi decidido, fez a Curva 1 na frente e procurou tirar o vácuo de O’Ward para evitar qualquer ataque.

“Eu estava bem na ponta e torcia para que uma amarela não viesse. De repente a corrida parou e tive de recomeçar, mas o carro estava sensacional. Não consigo acreditar, estou muito feliz. E pensar que eu não gostava muito dos ovais quando vim para os Estados Unidos”, festejou Ericsson.

Karl Zemlin/PEC/Indycar

Punições

O piloto do #8 se viu em condição ainda mais favorável quando Dixon, líder do maior número de voltas, acabou punido por excesso de velocidade no quinto e último pitstop. Obrigado a cumprir um drive-through, o neozelandês viu acabar ali o sonho da segunda vitória. Para Palou, faltou sorte ainda no começo da Indy 500. Quando faria seu segundo pitstop, Callum Ilott (Dallara Chevrolet #77/Juncos Hollinger) bateu na Curva 2 e exigiu a bandeira amarela. O espanhol parou com o pit fechado, colocou apenas cinco galões de etanol e foi punido com a relargada no fim do pelotão. Ainda avançou à nona posição.

Três das cinco bandeiras amarelas da tarde – com Rinus Veekay, que brigava pela liderança, na volta 39; Ilott e Romain Grosjean, na volta 106 -; foram provocadas por rajadas de vento na entrada da Curva 2. O vencedor do GP de Saint Petersburg Scott McLaughlin (Dallara Chevrolet #3/Penske) também parou no muro, mas na Curva 3.

500 Milhas de Indianápolis 2022

Siga o Racemotor no:

Threads

Instagram

Facebook

Twitter

Você também pode gostar
Deixe seu comentário

Este site utiliza cookies para aprimorar sua experiência. Clique em Aceitar se concordar. AceitarLeia mais