Red Bull suspende Juri Vips após comentários preconceituosos

Mesma história, personagens diferentes. O que aconteceu há dois anos com Kyle Larson na Nascar se repete agora na F-1. O estoniano Juri Vips, piloto do Junior Team da Red Bull (além de reserva da equipe e da AlphaTauri) resolveu falar o que quis durante uma transmissão de uma disputa do game Call of Duty no Twitch, organizada por Liam Lawson, também apoiado pela marca do touro vermelho. E além de usar a mesma palavra de cunho racista empregada por Larson (numa corrida virtual), disse que não colocaria um boné rosa da Red Bull porque ‘é gay’.

Lawson ainda questionou o colega, mas, no momento, Vips não demonstrou qualquer arrependimento. Mais tarde, com a repercussão provocada nas mídias sociais, a Red Bull divulgou um comunicado informando que “suspendeu Juri Vips de todas as suas atividades na equipe até uma investigação completa sobre o ocorrido”. A escuderia fez questão de deixar clara sua posição. “Como uma organização condenamos abusos de qualquer natureza e temos uma política de tolerância zero quanto a expressões ou comportamento racistas”.

O estoniano se manifestou mais tarde, também pelas redes sociais. “Devo pedir desculpas pela linguagem ofensiva. Ela é totalmente inaceitável e não representa os valores e princípios que defendo. Lamento as minhas ações; este não é o exemplo que pretendo dar. Vou cooperar plenamente com a investigação”.

Vips, de 21 anos, defende atualmente a Hitech na F-2 – é o sétimo colocado na classificação comandada por Felipe Drugovich, com dois pódios. Ele testou o Red Bull RB18 Honda na primeira sessão livre para o GP da Espanha, mês passado em Barcelona. Além de reserva do time, também fazia atividades no simulador.

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