Pneus mais duros na F-1 em Silverstone

O Mundial de F-1 volta à Europa para sua décima etapa, após acelerar no Canadá, e em uma pista histórica para a categoria. Silverstone foi o palco do primeiro GP do campeonato, em 1950, poucos anos depois de deixar de ser uma base da Real Força Aérea Britânica (RAF) na II Guerra Mundial. Desde então, muita coisa mudou – especialmente o traçado, com a configuração atual inaugurada em 2010.

O circuito de 5.891m trouxe problemas aos pneus ao longo dos anos – em 2020 Lewis Hamilton (Mercedes) venceu com o dianteiro esquerdo destruído na última volta. Para atender às exigências da F-1 e da MotoGP e reduzir a abrasividade, houve dois reasfaltamentos. Ainda assim, com curvas velozes como Copse, Maggotts e Becketts, a exigência sobre a borracha é intensa.

O que faz a Pirelli manter sua escolha das temporadas anteriores, com os três compostos mais duros da gama: C1 (duro), C2 (médio) e C3 (macio). Ainda que este ano as rodas tenham aumentado e os pneus ganhado novas características (aro 18 e flancos mais baixos), dificilmente o composto de banda vermelha será usado nas 52 voltas de corrida. Especialmente agora, que não há a obrigatoriedade de largar com o jogo do Q2 da qualificação.

“Silverstone é um dos circuitos mais exigentes para os pneus. Neste ano eles estão mais resistentes ao superaquecimento; estáveis e com uma janela de utilização mais ampla. Aspectos que certamente serão testados neste fim de semana”, destaca Mario Isola, diretor de Motorsport da Pirelli.

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