Possível comprador dedura falência da Force India

“Apesar dos 30 milhões de libras que injetaríamos, a Corte colocou a Force India sob administração judicial. Um desfecho trágico orquestrado por @MercedesAMGF1, @SChecoPerez, Julian Jakobi e BWT”. Foi assim, pelo Twitter, com uma foto de um suposto acordo de venda que chegaria a quase R$ 150 milhões, que a empresa britânica de bebidas energéticas Rich Energy “dedurou” o pedido de falência da equipe de Fórmula 1 sediada em Silverstone, que disputa neste fim de semana o GP da Hungria, com Sergio Perez e Esteban Ocon. Uma manobra comentada nos bastidores e há bastante tempo aguardada diante da complicada situação financeira não só do time como de seus proprietários – Subrata Roy, que comanda o Grupo Sahara, foi preso na Índia e Vijay Mallya corre o risco de extradição por fraudes fiscais, além da acusação de que se valeu do orçamento da escuderia para quitar dívidas próprias.

Verdade ou não o suposto acordo, o clima no time cor de rosa piorou na chegada a Hungaroring, com a confirmação, pelo site Racefans, de que o próprio Sergio Perez teria recorrido à Justiça contra sua equipe para receber um valor devido de US$ 4 milhões – o piloto, a Mercedes, o empresário Julian Jakobi e a BWT, empresa de tratamento de águas que deu aos carros do time a nova decoração seriam os responsáveis pelo pedido de administração judicial, segundo o tweet da Rich Energy, que definiu a situação como lamentável. No começo de junho, a empresa chegou a publicar um esboço de decoração (curiosamente uma montagem sobre o que parece ser o carro da Renault) com a promessa de que estaria chegando à F-1 em breve. Há quem diga, no entanto, que o suposto acordo teria sido orquestrado pela própria administração da escuderia numa tentativa de criar uma cortina de fumaça e evitar execuções judiciais imediatas.

Na Hungria, dirigentes da Force India garantem que recursos serão injetados na equipe nos próximos dias – e a hipótese mais forte segue sendo a de que Lawrence Stroll, pai de Lance, se tornaria acionista majoritário. Existe, no entanto, o temor de que algum recurso à Justiça húngara determine a apreensão de todo o equipamento do time como medida cautelar, o que pode dar início a uma guerra de liminares para garantir a participação no GP de domingo.

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