Liberty Media segue equipes, licencia funcionários e corta salários na F1

A F1 tem de ser encarada como negócio não só para as 10 escuderias, mas também por quem organiza e controla os direitos comerciais. Com o calendário parado à espera da superação da pandemia do novo coronavírus, a Liberty Media seguiu o exemplo de algumas equipes e licenciou parte de seu staff. Em especial o pessoal responsável pela logística nos autódromos e que se encarrega da montagem e supervisão do circo em suas várias paradas.

Em um mês, as ações da categoria na Nasdaq (código FWONK) apresentaram queda de 25%, diante das incertezas envolvendo a temporada. O cancelamento do GP de Mônaco e a possibilidade de que outras provas sigam o mesmo caminho impacta em todas as fontes de renda da categoria (direitos de transmissão pela TV, o ‘fee’ pago pelos circuitos para receber corridas; contratos de patrocínio do campeonato e suas etapas.

Diferentemente da Dorna, organizadora da MotoGP, a Liberty ainda não anunciou qualquer medida para socorrer as equipes de menor porte. Que, é bom lembrar, recebem premiação proporcional ao posicionamento no Mundial de Construtores. Ainda não há aceno de ajuda também para os times de F2 e F3, igualmente à espera dos planos para um calendário revisto.

Férias extendidas

Em acordo com o Grupo de Trabalho Técnico (TWG) da categoria, a FIA confirmou a extensão do período de férias, em que as atividades nas equipes são proibidas. Dos 21 dias originais, o prazo passou para 35, que podem ser cumpridos até maio. Trata-se da pausa normalmente respeitada entre julho e agosto, antecipada desta vez diante da pandemia.

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