A Fórmula E contará com um ePrix no Brasil, com maior probabilidade para a temporada 2021/2022. A garantia foi dada pelo fundador e CEO do campeonato de monopostos elétricos, Alejandro Agag. Numa live com Lucas di Grassi (campeão de 2016/2017) para o festival digital Novo Mundo (Welcome Tomorrow), o dirigente espanhol confirmou que trazer a categoria ao país é uma de suas prioridades. Destacou, no entanto, que a pandemia do novo coronavírus atrasou os planos.
“Nós queremos muito a F-E no Brasil, temos dois campeões do país e é algo que interessa as montadoras e patrocinadores envolvidos. Seguimos negociando, mas o momento nos obrigou a deixar de lado as conversas por enquanto. Para 2021 há alguma possibilidade, embora remota, mas 2022 é praticamente uma certeza”.
Em meio ao interesse manifestado por várias cidades (São Paulo e Belo Horizonte entre elas), a última alternativa, e também a mais concreta, é a de um grupo comandado por Nelsinho Piquet (primeiro campeão da categoria, em 2014/2015). A ideia é aproveitar as instalações do Parque Olímpico do Rio – construído no terreno do que foi o Autódromo de Jacarepaguá. O que, além do apelo visual, geraria impacto reduzido no entorno, sem a necessidade de fechamento de ruas ou interrupções de trânsito.
Extreme E
Agag confirmou ainda para outubro do ano que vem a prova brasileira da Extreme E. A princípio o calendário do novo campeonato off-road movido pela eletricidade não sofre alterações. O local escolhido foi uma região desmatada próxima a Santarém, no Pará. Um dos objetivos do campeonato é chamar a atenção para os riscos ambientais em ecossistemas de todos os continentes.
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