WSBK confirma etapa na Argentina. Bastidores do campeonato movimentados
Depois de mais de um ano de espera, a Argentina volta a receber uma etapa de um campeonato mundial no motociclismo. Se a MotoGP não pôde visitar o país em 2020 e 2021 (assim como o Motocross), as Superbikes voltam a acelerar no Circuito Villicum, de San Juan, nos dias 15 a 17 de outubro. O WSBK também foi obrigado a cancelar a visita prevista para o ano passado diante do cenário da pandemia. Desta vez, com a vacinação em curso e números mais animadores, as motos derivadas dos modelos de produção farão no país vizinho a penúltima etapa da temporada. Temporada, aliás, marcada pelo intenso duelo entre Toprak Razgatlioglu (Yamaha R1/Pata Yamaha w/Brixx) e Jonathan Rea (Kawasaki ZX10-RR/KRT).
A Dorna confirmou também uma extensão do contrato com os promotores argentinos até 2023. A rodada tripla desta ano contará com a presença de público (a capacidade ainda será anunciada). A torcida local poderá acompanhar novamente um piloto da casa: Leandro ‘Tati’ Mercado, este ano com a Honda CBR1000RR-R do Team Mie.
Mexidas e rumores
Neste fim de semana o WSBK encara o Circuito da Catalunha (Montmeló), na Espanha, que estreou no calendário em 2020. Com novidades no grid e grande movimentação nos bastidores. Tito Rabat decidiu deixar a equipe Barni Ducati. Nas oito primeiras etapas com a Panigale V4R do time italiano, somou apenas 38 pontos e é 15º no campeonato. Para seu lugar, a equipe de Marco Barnabó contará com o jovem Samuele Cavalieri já nesta nona etapa.
Já a equipe Outdo TPR Pedercini promove a estreia do australiano Lachlan Epis, de 21 anos. Ele pilotará a Kawasaki ZX10-RR que foi de Cavalieri nas primeiras três provas e depois do britânico Luke Mossey, em Donington, e do norte-americano Jayson Uribe.
O último rumor envolvendo a temporada 2022 envolve o espanhol Iker Lecuona, que não fica na Tech3 KTM (MotoGP). Seu nome está sendo ligado a uma das Honda CBR1000RR-R oficiais – Alvaro Bautista deixa o time para retornar à Ducati. Com um desempenho decepcionante de sua máquina, os japoneses estudam homologar uma versão SP2, com evoluções no motor e na ciclística.
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