Ida de Palou para a McLaren abre batalha na Indy

A semana do GP de Toronto na NTT Indycar Series (Fórmula Indy) trouxe uma bomba que agitou os bastidores da categoria e abriu uma batalha entre o atual campeão; sua equipe e o time que defenderá a partir de 2023. Depois de muito desmentir uma possível saída da Ganassi para a McLaren, Alex Palou teve a contratação confirmada pela escuderia britânica. Ainda sem um posto definido para o ano que vem – além da Indy, a escuderia de Woking tem na F-1 sua principal atividade e também está na F-E.

Poderia ser apenas um anúncio – de peso; é verdade –; não fosse por um detalhe. Na noite de terça-feira, a Ganassi divulgou ter exercido a opção de renovação do contrato de Palou por mais um ano, como previsto no acordo entre eles. Com direito a uma fala do catalão sobre a suposta permanência.

O desmentido veio pelas redes sociais do próprio Palou, que chegou a dizer que suas palavras no material de imprensa da Ganassi são mentirosas, já que não ditas por ele. “Descobri pela imprensa que, sem minha aprovação, a Chip Ganassi Racing informou que pilotaria para a equipe em 2023. Ainda mais surpreendente foi a presença de uma frase que eu não falei. Como informei recentemente à CGR, por razões pessoais, não pretendo seguir no time depois de 2022.”, afirmou.

https://twitter.com/McLarenF1/status/1546998384963248130

Família

Não demorou muito e a própria McLaren revelou o reforço que, entre outras missões, terá a chance de andar no carro 2021 da F-1, a exemplo de Colton Herta e Pato O’Ward. Por enquanto, nas palavras do CEO Zak Brown, ele faz parte da ‘família McLaren’. Caso não se abra qualquer porta na F-1, a tendência é de que ele permaneça na Indy. O’Ward a partir de agora também passa a ser alvo de especulações e possibilidades.

A equipe já havia acertado com Alexander Rossi e estendido a colaboração com Felix Rosenqvist. Tudo leva a crer agora que o destino do sueco será retornar à Fórmula E, na estrutura que estreia ano que vem adquirida da Mercedes, com unidades de potência Nissan.

Segundo a imprensa norte-americana, o contrato de Palou com a CGR prevê o pagamento de multa de US$ 10 milhões em caso de rompimento pelo piloto. O espanhol interrompe ainda uma relação com a Honda que relançou sua carreira na Super Fórmula japonesa. E foi fundamental para a chegada à Indy em 2020, na Dale Coyne w/ Team Goh.

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