Imprensa europeia crava Lewis Hamilton na Ferrari. E talvez a partir deste ano
Mercedes
Expectativa de uma bomba na Fórmula 1. Se na quarta-feira (31) o assunto era o veto da Liberty Media à chegada da Andretti nas próximas temporadas, o primeiro dia de fevereiro trouxe a possibilidade de Lewis Hamilton na Ferrari. Uma movimentação levantada por Carlo Vanzini, jornalista italiano da Sky Sports, que fala em anúncio oficial ainda nesta quinta-feira, às 20h italianas (16h de Brasília).
Um sinal de que não se trata de simples especulação é o espaço dedicado pela Gazzetta dello Sport à possibilidade. O diário esportivo pertence à família Agnelli, uma das controladoras da Ferrari e não costuma errar em suas apostas. A Gazzetta vai além e diz que a troca poderia valer já para a atual temporada. A publicação lembra que Charles Leclerc teve seu contrato renovado nos últimos dias, mas ainda não houve confirmação em relação a Carlos Sainz.
O espanhol interessa à Audi – uma ligação ampliada com a presença de seu pai na equipe de rally cross-country da marca alemã, coroada com a conquista do Dakar 2024. Nesse caso, se Hamilton substituir Sainz imediatamente, não seria absurdo pensar em uma triangulação: o agora ferrarista acertando com a Sauber / Stake (que será Audi a partir de 2026) e Valtteri Bottas retornando à Mercedes para um ano tampão, até que a marca da estrela assegure um nome de peso para formar dupla com George Russell.
A Sky Sport garante que Toto Wolff, de forma remota, já comunicou a novidade aos funcionários da Mercedes.
Mudança de estratégia
A eventual confirmação de Hamilton na Ferrari representaria uma mudança de rumo no time comandado por Frederic Vasseur. Que, aliás, trabalhou com o heptacampeão mundial na F-3 europeia e na GP2 (F-2), com sua ART GP. Depois da saída de Sebastian Vettel, em 2020, o time de Maranello, diante da queda de desempenho, preferiu optar por Leclerc, formado em casa, e Sainz, que chegou sem poles ou vitórias no currículo.
Por outro lado, repetiria uma tradição iniciada por Michael Schumacher, que chegou à Ferrari como campeão consagrado. Fernando Alonso veio em seguida, dando lugar mais tarde a Vettel. Deles, no entanto, apenas Schumi foi campeão com o Cavallino Rampante no macacão, por cinco vezes.
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